quarta-feira, 30 de junho de 2010

JOVENS EM CONFLITOS





PROBLEMAS MAIS COMUNS NA ADOESCÊNCIA

Descreverei aqui alguns problemas que geram conflitos entre os jovens, mas quero deixar claro de que essa análise é baseada na abordagem do psicólogo e terapeuta cristão Lê Parrott, cujo, escreveu o livro “ADOLESCENTE EM CONFLITOS.”

Se por um lado é difícil para os pais compreenderem seres que conhecem desde o nascimento, por outro ainda é mais difícil para um professor e ou discípulador conseguir ter um acesso mais profundo aos sentimentos de um adolescente.
O jovem não tem o hábito de se abrir para qualquer um principalmente se esse um for um adulto, mas não tem nenhum problema em desabafar com colegas que tem a sua mesma idade e estão passando pelos mesmos problemas que ele. Então como ajudar esses jovens,adolescentes,rebeldes sem causa?
A palavra de Deus é um instrumento importantíssimo e eficaz, pois ali encontramos soluções para todos os nossos problemas. Mas o problema é fazer com que os jovens se interessem pela palavra,devemos também conhecer o que se passa na mente desse jovem!Coisa que não deveria ser tão complicada já que nós “adultos” já passamos por essa fatídica fase. Como é que conseguimos esquecer dos maravilhosos anos de nossa adolescência? Ok, tudo bem. Talvez seja porque olhando daqui de longe eles não parecem tão maravilhosos assim.
Sei, eu me lembro com detalhes da minha adolescência. Deus não deixou que minha mente apagasse meu ímpeto desajeitado sentimento da juventude,e isso tem me ajudado muito com meus jovens.
Lembro de todos os meus conflitos: Quem entrará comigo na igreja, meu pai biológico ou meu pai de criação e coração?Detalhe eu nem tinha um namorado ainda, mesmo porque aos doze anos minha mentalidade era de uma criança de dez.
Ou... como posso fazer pra fumar sem que minha mãe perceba?Ou ainda, se ela não aceitar o amor da minha vida eu vou ter que fugir de casa!Grandes problemas aqueles!Mal sabia eu que problemas mesmo seriam os da fase adulta.
Vendo as queixas dos jovens dessa geração, não vejo assim tantas diferenças comparando com a minha geração. A explosão hormonal é a mesma,os motivos que nos envergonham diante dos garotos também são,os conflitos familiares continuam sendo pelos mesmos motivos,mas os tempos é que são diferentes!Aí que entra a sabedoria de Deus para nos orientar.
Só que também junto com o auxílio da palavra devemos primeiro conhecer nossos meninos e meninas, pois cada um tem uma personalidade, e conflitos bem distintos uns dos outros.
Segundo ao terapeuta Parrott, a principal tarefa do adolescente em seu desenvolvimento é adquirir identidade. Um adolescente que nunca consegue adquirir uma identidade integral “o mundo se torna para ele um palco.”
O adolescente identifica-se com as pessoas que admira diz parrott, imita as características das pessoas que ele quer ser, e sejamos honestos NE irmãos se essa questão não ficar bem resolvida levamos isso para nossa vida adulta.
O jovem busca sua identidade de diversas formas: relações familiares, símbolos de status, comportamento adulto, revolta, opinião alheia, ídolos e exclusão preconceituosa.

Vamos fazer um exame rápido sobre esses caminhos.

Relações familiares: A família do adolescente exerce um papel importante na formação da identidade. Não comparar seu filho mais moço ao seu filho mais velho será um grande começo.Cada buscará ter sua identidade independente um do outro.

Símbolos de status: A busca pelo prestígio. Adota comportamento ou posturas que chamem prontamente a atenção.Usa carro,cabelo,roupas,etc...assim vai.

Comportamento adulto: sente forte necessidade de parecer adulto. Quanto mais maduro parecer,maior respeito conquistará.

Revolta: A revolta é uma conseqüência lógica da tentativa do jovem de encontrar soluções para seus conflitos. Parte do desejo de ser diferente,sem perder a segurança da semelhança.

Opinião alheia: A percepção de si mesmo muda conforme o adolescente imagina que os outros pensam a respeito dele.

Ídolos: Se identifica muito com alguma celebridade, a ponto de perder a própria individualidade.

Exclusão preconceituosa: Pode se tornar extremamente intolerante em relação a outros jovens, excluindo-os por causa de pequenos detalhes, como o modo de vestir, por exemplo.

Bem, observar essas dicas pode ajudar ao discipulador como trabalhar e tratar com o adolescente, porque na medida em que se identifica qual a forma em que o jovem está buscando a sua identidade, será mais fácil orientá-lo através da palavra de Deus. Focar o alvo e atirar as cordas é a forma mais rápida para chegar a confiança do adolescente.
Então queridos espero que essa pequena análise possa ajudar, mas ainda teremos mais algumas abordagens sobre o assunto. Aguardem e comentem esse artigo para saber se ele foi de alguma ajuda.

Que a paz do senhor Jesus esteja com vocês.

Nenhum comentário: